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Twitter totalmente bloqueado pelo governo nigeriano após o tweet do presidente nigeriano ser excluído

Os nigerianos acharam a presidência desrespeitosa e retuitaram seu descontentamento em grande número. A mensagem foi então apagada pelo Twitter.





A Nigéria bloqueou o Twitter nas redes móveis depois que o presidente Muhammadu Buhari prometeu uma repressão brutal aos protestos no sudeste em um tweet na plataforma de mídia social. Os dados móveis são usados ​​pela grande maioria dos usuários de internet no país mais populoso da África.

De acordo com um comunicado enviado por e-mail do Twitter, o anúncio foi “muito preocupante”. “Estamos analisando e atualizaremos vocês assim que tivermos mais informações”, disse.



Em maio de 2020, o Twitter lançou o recurso de moderação para ajudar os usuários a gerenciar trolls, comentários irrelevantes, ofensivos ou desagradáveis ​​em seus tweets.



O governo culpou a organização secessionista Povo Indígena de Biafra pela escalada da violência na região, que incluiu dramáticas fugas de presídios, incêndios de postos eleitorais e o assassinato de policiais.

Algumas empresas de wi-fi forneceram acesso, mas este não é um meio difundido para se conectar à internet na Nigéria. De acordo com o site de rastreamento de internet Trendsmap, frases de busca como “VPN” se tornaram populares da noite para o dia.



A Reuters diz que a ação segue a remoção do Twitter de uma postagem do presidente nigeriano Muhammadu Buhari, que prometia punir os culpados por ataques recentes a escritórios eleitorais e delegacias de polícia e aludia à guerra civil de 1 milhão de pessoas mortas no país na década de 1960.

Desde o final do ano passado, os moradores nigerianos protestam contra o esquadrão policial do Esquadrão Especial Antirroubo (SARS) do país. De acordo com um estudo divulgado pela Anistia Internacional, a SARS realizou pelo menos 82 casos de tortura, maus-tratos e execuções extrajudiciais entre janeiro de 2017 e maio de 2020.

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